Abertura "Os Mutantes"

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sábado, 28 de junho de 2008

Tiago Santiago Fala De Injustiça

O Autor De 45 Anos, Dexa A Novela De Lado Em Seu Blog E Fala Sobre A Injustiça No Brasil:




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Venho escrever todo dia neste espaço público da grande rede, como exercício de com
unicação de idéias e sentimentos. Hoje não vou falar de novela. Vou falar da sensação de viver no país da impunidade, de ver que, apenas um ano e meio depois, está em liberdade a viúva acusada de mandar matar seu marido, o milionário da mega-sena. Como é horrível saber que homicídios no Brasil são tratados com esta leveza! Em nome dos direitos dos acusados, reina a impunidade dos homicidas! A violência é favorecida pelo sistema que premia com honorários os advogados criminalistas, para conseguirem habeas corpus com juízes muitas vezes venais e assim garantirem a soltura de assassinos! A sensação é de perigo, é de desestruturação da sociedade! É como se a (in)justiça do Brasil - o país do futebol, do samba, do carnaval e da impunidade - mandasse um recado às pessoas: matem quem bem quiserem, porque pouco ou nada lhes acontecerá! E é assim que está solto o Pimenta, impune por seu crime bárbaro e confesso; e estão soltos Guilherme de Pádua e Paula Thomaz; e está solto também Tiago Barbosa de Miranda, que matou meu irmão Bernardo Santiago e Ítalo Borges, ceifou a vida dos dois em Brasília. Estão soltos os assassinos porque Eros Grau, Marco Aurélio Mello, Carlos Ayres Britto, Gilmar Mendes e Cezar Peluso e Sepúlveda Pertence votaram a favor da progressão de regime para criminosos hediondos. Que seus nomes sejam lembrados para sempre com vergonha por terem favorecido a violência e a impunidade. Sofrerão com certeza a conseqüência de seus atos, porque a justiça divina é poderosa e infalível. Muito mais sábios foram Ellen Gracie, Joaquim Barbosa, Celso de Mello, Nelson Jobim e Carlos Velloso, que já previam os desastrosos resultados daquela hedionda decisão do STF. Já são 6% as vítimas traumatizadas pela violência em São Paulo. Quantos precisarão ainda sofrer para que mude o sistema judiciário e prisional no Brasil"

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